Depois da tempestade sempre vem a calmaria. Talvez o ditado sirva pra falar de futebol. Talvez ser um São Paulo da vida não tenha tanta graça assim. Têm-se a certeza que sempre algum titulo será disputado, e parte deles conquistados.
Beleza, isso é muito bom, torcer pra um time vencedor é o sonho de qualquer torcedor. Mas quando se vem de derrotas a vitória parece ser mais suada, mais batalhada, e pra um povo que tem escrito no DNA a disposição total para a batalha, uma vitória com dificuldades toma proporções épicas.
Uma gente que é levada ào seu limite constantemente. Limite das suas forças, da provação. Ào limite da dor. Uma batida a 200km/h de frente numa carreta todo santo
ano. Que se entrega de corpo e alma, que acredita e apoia. Mas isso é ser torcedor. É ser testado o tempo todo, é ter sua fé colocada em duvida a cada bola na trave.
Como uma familia que se une na hora da dor, a torcida do Pelotas juntou forças e apoiou o seu time toda santa vez que o time passou dificuldades. Manteve constante o calor durante toda tempestade, abrigando-o da chuva, do frio, de tudo que é ruim que possa ter tentando esfriá-lo.
E agora, moderadamente vai se entregando. Depois de um titulo que encheu os olhos e aqueceu a alma, a torcida do Pelotas vai, moderadamente, se entregando. Acreditando que, realmente tudo é possivel. Que o Pelotas é o Pelotas, que nós realmente somos grandes.
Aquece-se na certeza de um grupo fortemente unido e focado. De um grupo que entendeu, dentro do que é possível entender com a cabeça o que vem do coração.
Ou não? Ou talvez o titulo, a boa fase, a invencibilidade, a união incontestável seja algo que vem do peito?
O fato é que desde o momento da paradinha dada por Tiago Duarte, a bola num canto e o goleiro no outro, as coisas mudaram. Alguns raios de sol começaram a transpassar essa espessa camada cinza que cobre a Boca do Lobo.
A cada defesa do Roger, cada carrinho do Mateus, cada rebatida da zaga, cada drible do Xaro, cada roubada de bola dos volantes, cada bola inesperada dos meias, a cada disparada de Tiago Duarte, a cada pedalada do Michel, ou a cada tiro certeiro do alemão essa feiura cinzenta vai se colorindo em azul e amarelo.
Anunciando o dia em que, épicamente, levantaremos as mãos em direção ào céu, agradecendo por nosso sangue ser azul e nossa alma amarela.
É o almoço do vizinho aqui... ou vocês também sentem um cheiro de... primeira divisão por ai?
Beleza, isso é muito bom, torcer pra um time vencedor é o sonho de qualquer torcedor. Mas quando se vem de derrotas a vitória parece ser mais suada, mais batalhada, e pra um povo que tem escrito no DNA a disposição total para a batalha, uma vitória com dificuldades toma proporções épicas.
Uma gente que é levada ào seu limite constantemente. Limite das suas forças, da provação. Ào limite da dor. Uma batida a 200km/h de frente numa carreta todo santo
ano. Que se entrega de corpo e alma, que acredita e apoia. Mas isso é ser torcedor. É ser testado o tempo todo, é ter sua fé colocada em duvida a cada bola na trave.
Como uma familia que se une na hora da dor, a torcida do Pelotas juntou forças e apoiou o seu time toda santa vez que o time passou dificuldades. Manteve constante o calor durante toda tempestade, abrigando-o da chuva, do frio, de tudo que é ruim que possa ter tentando esfriá-lo.
E agora, moderadamente vai se entregando. Depois de um titulo que encheu os olhos e aqueceu a alma, a torcida do Pelotas vai, moderadamente, se entregando. Acreditando que, realmente tudo é possivel. Que o Pelotas é o Pelotas, que nós realmente somos grandes.
Aquece-se na certeza de um grupo fortemente unido e focado. De um grupo que entendeu, dentro do que é possível entender com a cabeça o que vem do coração.
Ou não? Ou talvez o titulo, a boa fase, a invencibilidade, a união incontestável seja algo que vem do peito?
O fato é que desde o momento da paradinha dada por Tiago Duarte, a bola num canto e o goleiro no outro, as coisas mudaram. Alguns raios de sol começaram a transpassar essa espessa camada cinza que cobre a Boca do Lobo.
A cada defesa do Roger, cada carrinho do Mateus, cada rebatida da zaga, cada drible do Xaro, cada roubada de bola dos volantes, cada bola inesperada dos meias, a cada disparada de Tiago Duarte, a cada pedalada do Michel, ou a cada tiro certeiro do alemão essa feiura cinzenta vai se colorindo em azul e amarelo.
Anunciando o dia em que, épicamente, levantaremos as mãos em direção ào céu, agradecendo por nosso sangue ser azul e nossa alma amarela.
É o almoço do vizinho aqui... ou vocês também sentem um cheiro de... primeira divisão por ai?