As pessoas tem o poder de decidir sobre o rumo da sua própria vida, o
que vão fazer, o que não vão fazer, o momento de mudar, o momento de
continuar. Isso chama-se liberdade, e esse é o desejo de todos, em
maior ou menor grau. Mas ninguém sabe o que vai estar atrás da próxima porta, além do
próximo convite, o que vai acontecer após o passo seguinte. Pessoas bem sucedidas levam consigo, além dessa insegurança, um peso
de responsabilidade para continuar fazendo bem o que sabem fazer.
que vão fazer, o que não vão fazer, o momento de mudar, o momento de
continuar. Isso chama-se liberdade, e esse é o desejo de todos, em
maior ou menor grau. Mas ninguém sabe o que vai estar atrás da próxima porta, além do
próximo convite, o que vai acontecer após o passo seguinte. Pessoas bem sucedidas levam consigo, além dessa insegurança, um peso
de responsabilidade para continuar fazendo bem o que sabem fazer.
E quando, depois de fazer o seu trabalho muito bem feito por muito
tempo, parece que aquilo tudo some? Parece que o seu tempo acabou, que
as coisas vão ir lentamente parando e se acabando? Pra muitos, essa
fase é pesada de mais, é muita pressão pra quem sempre teve que
suportá-la em níveis altos, de maneira desgastante. E esses param, ou
aquilo que fazem vai se liquefazendo, até acabar por torná-lo alguém
"normal".
Outros são "destinados" a continuar, seguir em frente, procurar mais
uma vez seu espaço, trabalhando e tentando. E alguma coisa o torna
grande novamente.
Está acontecendo diante dos olhos de qualquer um que queira ver o fato
que retrata exatamente isso agora, neste exato instante. É só levar a
imaginação um pouco adiante.
Estamos falando "apenas" de Sandro Sotilli.
Em 2004, quando estávamos fadados a cair e nada mudaria isso, o
Pelotas pela 1° vez em meses fazia uma grande partida. O atacante das
bolas na trave fez gols, golaços, as coisas se encaminhavam, até que o
cara resolveu acabar com tudo. 3x2 pro glória e uma aula de futebol.
As vidas continuaram em sentidos opostos.
Até que um encontro especial ocorreu. Sotilli vinha de 2 "temporadas"
em queda, jogando na reserva de times que anteriormente ele seria
titular sobrando. Pra muitos era o começo do fim. Pra ele era o começo
da fase mais brilhante da carreira.
O ex-quase padre de rondinha vestiu uma camisa que tem a combinação de
cores mais bela que existe, com 100 anos de peso e responsabilidade. E ele assumiu. Chegou fazendo gol e conquistando a torcida.
Uma onda de carinho e adoração tomou conta da torcida áureo-cerúlea
que tinha ali seu idolo. Um cara consagrado, feito na vida, que fez
quase tudo que tinha que fazer no futebol, que tinha o perfil de quem
poderia assumir a responsabilidade imensa de ser o ponto de equilibrio
para subir o Pelotas. Algo que faltou nos outros 3 anos. Mas não deu.
Depois veio o titulo, mais gols, mais fãs e a mágica mistura de uma
torcida à procura de alguém para amparar-se e de um centro-avante que
precisava do carinho da torcida pra "recomeçar".
Sotilli tornou-se O cara novamente. 100 gols em gauchão, disputa da
artilharia até o fim, muita atenção e muita intenção. Sotilli volta? O doce torna-se mais doce quando se está acostumado com o salgado. Se
Sotilli voltasse assim, sem pressão nenhuma, não teria tanta graça.
Muita gente tentou (aliás, tem gente que já tentou muitas vezes) e
ninguém levou. O goleador tinha a sua camisa 9 reservada na boca do
lobo.
E ele voltou, voltou porque o seu lugar é ali, dando mais autógrafos
por dia do que dava por mês, tirando tantas fotos que inundou
computadores e mesas de cabeceira com a sua imagem. Recebendo tanto
carinho que sente-se em casa até num dia das mães estando tão longe da
sua. Ele voltou porque algumas coisas estão reservadas por Deus para
acontecer no lugar certo e na hora certa, e temos 2 opções: fugimos e
olhamos de longe pra saber se aquilo vai realmente acontecer, ou
assumimos, participamos, passamos por dificuldades imensas, mas no fim
temos o delicioso prazer da vitória, da conquista. É comer o salgado,
para tornar o doce mais doce.
A torcida do Pelotas precisa de Sandro Sotilli, e Sandro Sotilli
precisa da torcida do Pelotas. A união, ou melhor, o encontro dos dois
fatores já se provou vencedor, o que vai acontecer na sequência
ninguém sabe. Nós, áureo-cerúleos, imaginamos, sonhamos, esperamos.
Mas apenas os bons deuses do futebol tem o poder de decidir. O fato é
que Sandro Sotilli está na história do pelotas e no coração do
torcedor, e com certeza, quando o goleador parar com o futebol e ouvir
por ai a palavra "Pelotas", a cabeça será inundada por uma onda de
carinho, alegria, e quem sabe... por uma sensação de dever cumprido.
tempo, parece que aquilo tudo some? Parece que o seu tempo acabou, que
as coisas vão ir lentamente parando e se acabando? Pra muitos, essa
fase é pesada de mais, é muita pressão pra quem sempre teve que
suportá-la em níveis altos, de maneira desgastante. E esses param, ou
aquilo que fazem vai se liquefazendo, até acabar por torná-lo alguém
"normal".
Outros são "destinados" a continuar, seguir em frente, procurar mais
uma vez seu espaço, trabalhando e tentando. E alguma coisa o torna
grande novamente.
Está acontecendo diante dos olhos de qualquer um que queira ver o fato
que retrata exatamente isso agora, neste exato instante. É só levar a
imaginação um pouco adiante.
Estamos falando "apenas" de Sandro Sotilli.
Em 2004, quando estávamos fadados a cair e nada mudaria isso, o
Pelotas pela 1° vez em meses fazia uma grande partida. O atacante das
bolas na trave fez gols, golaços, as coisas se encaminhavam, até que o
cara resolveu acabar com tudo. 3x2 pro glória e uma aula de futebol.
As vidas continuaram em sentidos opostos.
Até que um encontro especial ocorreu. Sotilli vinha de 2 "temporadas"
em queda, jogando na reserva de times que anteriormente ele seria
titular sobrando. Pra muitos era o começo do fim. Pra ele era o começo
da fase mais brilhante da carreira.
O ex-quase padre de rondinha vestiu uma camisa que tem a combinação de
cores mais bela que existe, com 100 anos de peso e responsabilidade. E ele assumiu. Chegou fazendo gol e conquistando a torcida.
Uma onda de carinho e adoração tomou conta da torcida áureo-cerúlea
que tinha ali seu idolo. Um cara consagrado, feito na vida, que fez
quase tudo que tinha que fazer no futebol, que tinha o perfil de quem
poderia assumir a responsabilidade imensa de ser o ponto de equilibrio
para subir o Pelotas. Algo que faltou nos outros 3 anos. Mas não deu.
Depois veio o titulo, mais gols, mais fãs e a mágica mistura de uma
torcida à procura de alguém para amparar-se e de um centro-avante que
precisava do carinho da torcida pra "recomeçar".
Sotilli tornou-se O cara novamente. 100 gols em gauchão, disputa da
artilharia até o fim, muita atenção e muita intenção. Sotilli volta? O doce torna-se mais doce quando se está acostumado com o salgado. Se
Sotilli voltasse assim, sem pressão nenhuma, não teria tanta graça.
Muita gente tentou (aliás, tem gente que já tentou muitas vezes) e
ninguém levou. O goleador tinha a sua camisa 9 reservada na boca do
lobo.
E ele voltou, voltou porque o seu lugar é ali, dando mais autógrafos
por dia do que dava por mês, tirando tantas fotos que inundou
computadores e mesas de cabeceira com a sua imagem. Recebendo tanto
carinho que sente-se em casa até num dia das mães estando tão longe da
sua. Ele voltou porque algumas coisas estão reservadas por Deus para
acontecer no lugar certo e na hora certa, e temos 2 opções: fugimos e
olhamos de longe pra saber se aquilo vai realmente acontecer, ou
assumimos, participamos, passamos por dificuldades imensas, mas no fim
temos o delicioso prazer da vitória, da conquista. É comer o salgado,
para tornar o doce mais doce.
A torcida do Pelotas precisa de Sandro Sotilli, e Sandro Sotilli
precisa da torcida do Pelotas. A união, ou melhor, o encontro dos dois
fatores já se provou vencedor, o que vai acontecer na sequência
ninguém sabe. Nós, áureo-cerúleos, imaginamos, sonhamos, esperamos.
Mas apenas os bons deuses do futebol tem o poder de decidir. O fato é
que Sandro Sotilli está na história do pelotas e no coração do
torcedor, e com certeza, quando o goleador parar com o futebol e ouvir
por ai a palavra "Pelotas", a cabeça será inundada por uma onda de
carinho, alegria, e quem sabe... por uma sensação de dever cumprido.
QUANDO ELE ENTRA NA ÁREA
TORCIDA VAI AO DELÍRIO,
É O ALEMÃO MATADOR
E DÁ-LHE SANDRO SOTILLI!
SANDRO SOTILLI
E DÁ-LHE SANDRO SOTILLI!
não tenho palavras, mto afude!
ResponderExcluirsotilli é o cara!
ResponderExcluiralém d eobm jogador o alemão eh uma otima pessoa!
oo meu lobão te sigo a todos lados
ResponderExcluirMuito legal esse post e tal. Mas nenhuma linha sobre o Sapucaia? O ECP faz uma contratação deste porte e nenhuma linha aqui neste blog? Fiquei decepicionado.
ResponderExcluiro post foi especial. o sapucaia todo mundo já sabe que foi contratado, por varios meios. esperamos escrever muitas linhas sobre ele qnd começar a jogar.
ResponderExcluirBelíssimo post, muito inspirado! Fiquei arrepiado ao ler!!!
ResponderExcluirTodos os times precisam de ídolos (pena que o Flávio Dias não entendeu seu 'potencial'... talvez no futuro)
Abraço!! E D'Alessandro Sotilliiiiiiiiiii
muito trii
ResponderExcluirParabens, belissimas palavras!!!
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