Torcedor áureo-cerúleo,
A Boca do Lobo já experimentou grandes momentos em 2010. Nos jogos em casa, com a força da nossa torcida, fomos praticamente imbatíveis nesse primeiro turno do Gauchão.
Mas tu sabes: para o Pelotas, tudo é mais difícil, sofrido e peleado. E, cá entre nós, é assim mesmo que gostamos. Somos feitos de luta, da mesma matéria-prima da bravura, forjados no berço da valentia. É essa garra inigualável que nos fez romper mais de um século, firmes, imunes a tudo e a todos, peito aberto mandando o tempo vir de frente com o que tivesse de melhor ou pior. Foi esse sentimento que nos manteve sempre e exclusivamente vivos. E a verdade é que jamais estivemos tão vivos, tão acesos e focados quanto agora.
No próximo dia 3 de março, vamos retomar a guerra. Teremos apenas três batalhas dentro da Boca, onde venceremos sob qualquer circunstância, sim ou sim! E para que isso aconteça, a tua participação será vital.
Entenda, torcedor, que tu jamais serás coadjuvante na vida do Lobão. Toda a vitória nasce, invariavelmente, na arquibancada. Ela vem do sonho de cada áureo-cerúleo, do frio na barriga das horas que antecedem a partida, da emoção de entrar de novo na velha cancha da Avenida e ver o concreto pintado de sol e céu, vibrando ao som dos bumbos, tremulando nas bandeiras que se desfraldam na ânsia de pelear com o vento.
Acredite, torcedor, que cada cruzamento perfeito de Maurinho, cada milagre de Jonatas , cada gol de Thiago ou de Sandro aparecem na frente dos teus olhos porque pularam de dentro de ti. Da tua mente. Do teu peito. Do teu canto. Do teu punho cerrado, o braço em riste rasgando o ar, a garganta arranhando, o rosto virado às nuvens, a visão embaçada e as lágrimas rolando até o cimento que vibra à alegria maior de ser áureo-cerúleo. E ao redor, a Boca inteira é um abraço.
No dia 3 de março, a caminhada recomeça e a tua vida pára. Nada mais importará até o juiz apitar o final da partida contra o Veranópolis. Respire Pelotas. Acorde e durma ainda mais Pelotas.
A vitória começa em ti.
Rumo à classificação.
A Boca do Lobo já experimentou grandes momentos em 2010. Nos jogos em casa, com a força da nossa torcida, fomos praticamente imbatíveis nesse primeiro turno do Gauchão.
Mas tu sabes: para o Pelotas, tudo é mais difícil, sofrido e peleado. E, cá entre nós, é assim mesmo que gostamos. Somos feitos de luta, da mesma matéria-prima da bravura, forjados no berço da valentia. É essa garra inigualável que nos fez romper mais de um século, firmes, imunes a tudo e a todos, peito aberto mandando o tempo vir de frente com o que tivesse de melhor ou pior. Foi esse sentimento que nos manteve sempre e exclusivamente vivos. E a verdade é que jamais estivemos tão vivos, tão acesos e focados quanto agora.
No próximo dia 3 de março, vamos retomar a guerra. Teremos apenas três batalhas dentro da Boca, onde venceremos sob qualquer circunstância, sim ou sim! E para que isso aconteça, a tua participação será vital.
Entenda, torcedor, que tu jamais serás coadjuvante na vida do Lobão. Toda a vitória nasce, invariavelmente, na arquibancada. Ela vem do sonho de cada áureo-cerúleo, do frio na barriga das horas que antecedem a partida, da emoção de entrar de novo na velha cancha da Avenida e ver o concreto pintado de sol e céu, vibrando ao som dos bumbos, tremulando nas bandeiras que se desfraldam na ânsia de pelear com o vento.
Acredite, torcedor, que cada cruzamento perfeito de Maurinho, cada milagre de Jonatas , cada gol de Thiago ou de Sandro aparecem na frente dos teus olhos porque pularam de dentro de ti. Da tua mente. Do teu peito. Do teu canto. Do teu punho cerrado, o braço em riste rasgando o ar, a garganta arranhando, o rosto virado às nuvens, a visão embaçada e as lágrimas rolando até o cimento que vibra à alegria maior de ser áureo-cerúleo. E ao redor, a Boca inteira é um abraço.
No dia 3 de março, a caminhada recomeça e a tua vida pára. Nada mais importará até o juiz apitar o final da partida contra o Veranópolis. Respire Pelotas. Acorde e durma ainda mais Pelotas.
A vitória começa em ti.
Rumo à classificação.
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